quinta-feira, 25 de junho de 2015

Será que Deus existe?

Na manhã desta quarta-feira (24) após um acidente de carro na BR-153, no km 614 em Goiás o cantor Cristiano Araújo e sua namorada vieram falecer.
Durante o dia, os principais jornais e programas de entretenimento noticiaram este ocorrido e a maioria dos fãs lamentou a morte de seu ídolo.


Emocionado o pai do cantor fez uma afirmação um tanto polêmica. A mídia tratou a fala como desabafo. O pai do cantor disse: "É uma tristeza muito grande. Será que Deus existe? Todos os dias faço uma oração pedindo que Deus o acompanhe nas viagens".

O texto bíblico de Eclesiastes 7:2 aponta que em momentos de luto, o indivíduo se torna mais realista em relação à brevidade da vida, ou seja, o homem vê em que realmente a vida consiste. A existência é como aquilo que o Salmista (144:4) afirmou: "O homem é semelhante a um sopro; seus dias, como a sombra que passa". O luto leva a reflexão, na maioria das vezes a reflexão metafísica, o homem pensa em Deus e sobre Deus.

O pai do cantor Cristiano Araújo não foi feliz em sua reflexão sobre Deus, pois sua dúvida em relação à existência de Deus implica que as orações feitas ao Senhor, possam também ter sido entregues vazias de fé ou sem entendimento.
Seria maravilhoso se ouvíssemos deste pai aflito as palavras de Jó (1:21), que mesmo diante de uma das maiores dificuldades descritas na Bíblia afirmou: "Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR!”. Essa afirmação demonstraria um conhecimento e enorme fé no Salvador.

Mas diante da realidade, poucos pensam como Jó, a maioria irá se comportar como um ateu que diz: Há boas evidências como o mal existente no mundo, seus desastres, violências, ódio entre outras, que provam Deus não existe. Portanto, viverei essencialmente para mim mesmo, e talvez, um pouco para mais uma ou duas pessoas.

Outros pensam como os agnósticos e afirmam: É impossível decidir se Deus existe ou não. Há evidências positivas e negativas quanto a isso. Porém, como não posso saber (pelo menos por enquanto) qual a verdade da questão, conduzirei a minha vida como um ateu prático. Agirei como se Deus não existisse, até obter maiores luzes. Viverei essencialmente para mim mesmo, e somente para o presente.

Temos também os positivistas que declaram: Não há qualquer evidência, nem favor, nem contra a existência de Deus, porquanto questões como essa estão completamente fora da possibilidade de nossas investigações. O único tipo de conhecimento que possuímos é de ordem científica: por conseguinte, viverei para a ciência e para as coisas que ela pode oferecer. Viverei exclusivamente para este mundo. Não me preocuparei com especulações metafísicas.

Ou os hedonistas que dizem: O alvo da vida é o prazer. Empregarei a minha inteligência e todos os recursos físicos para fomentar a quantidade e a qualidade dos meus prazeres. Este mundo é meu. Viverei para o mundo.

Mas o ideal, diante das dificuldades e provações da vida, é pensar como um cristão verdadeiro que declara: Creio em Deus e em suas leis. Creio que sou responsável diante de Deus, porque ele intervém na história humana e porque os homens lhe estão sujeitos. Portanto, viverei para o mundo vindouro. Minha vida, neste mundo será governada pela dimensão eterna. Aquilo que o Senhor quiser, isso farei. O que ele não quiser, não o farei.

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